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Não foi a primeira, nem a segunda, mas deverá ter sido a terceira ou quarta vez que um alteta de uma qualquer localidade alentejana, cuja distancia a Évora ronda os 100km, quer vir treinar ao CBE.
Razões? Não existe qualquer clube mais próximo, e por isso se dispõe a pagar do seu bolso uma deslocação de mais de 100 km para vir treinar a Evora, 2 vezes por semana, entre as 20.00h e as 22.30h! Outra razão, é a enorme força de vontade destes jovens, que vêm de tão longe para querer jogar mais, aprender mais, ir mais longe na modalidade.
Obviamente que esta é uma solução de recurso, à qual o CBE tem todo o gosto em apoiar, mas que deixa um gosto amargo por saber que não é sustentável e que mais cedo ou mais tarde, estes jovens que tanto gostam da modalidade, e que por vezes mostram um bom potencial técnico aliado a uma enorme força de vontade, deixarão de a praticar.
Qual o investimento que tem sido feito no Alentejo para desenvolvimento da modalidade? Que acções de apoio ao desenvolvimento de clubes ou núcleos escolares foram apoiadas? E acções de sensibilização ou formação? Desconhecemos...
Apenas podemos afirmar que da parte do CBE temos sempre respondido positivamente a cada solicitação que nos é realizada, e que temos um enorme prazer em ter estes jovens a treinar connosco!
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